O dismorfismo eritrocitário é um assunto muito importante na hematologia e se refere à presença de eritrócitos anormais ou alterados no sangue. Essas células vermelhas são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono no organismo e, portanto, qualquer anormalidade pode afetar sua função. Existem várias causas de dismorfismo eritrocitário, incluindo doenças renais, hepáticas e hematológicas. A presença de eritrócitos fragmentados ou com formas variadas, como esferócitos, eliptócitos e drepanócitos, pode indicar condições como anemia hemolítica autoimune, esferocitose hereditária e anemia falciforme, respectivamente. Além disso, o dismorfismo eritrocitário também pode ser um indicador de resposta a terapias específicas ou progressão de doenças. Por exemplo, a presença de eritrócitos em forma de alvo pode indicar resposta ao tratamento com corticosteroides em pacientes com anemia hemolítica autoimune, enquanto a presença de eritroblastose sugere uma evolução desfavorável da anemia aplástica. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes da importância do dismorfismo eritrocitário na avaliação de pacientes com distúrbios hematológicos. A análise cuidadosa do esfregaço sanguíneo pode fornecer informações valiosas sobre o diagnóstico, tratamento e prognóstico dessas condições.
