Convergência adaptativa é um conceito chave na biologia evolutiva, que se refere à evolução convergente em resposta a diferentes seleções ambientais sobre organismos não relacionados geneticamente. Este fenômeno é observado em muitos grupos taxonômicos, principalmente em animais, plantas e fungos. A convergência adaptativa ocorre quando duas ou mais espécies desenvolvem características semelhantes, ainda que não compartilhem um ancestral comum que as tenha codificado geneticamente. Em outras palavras, a seleção natural favoreceu certas adaptações em ambos os grupos em resposta a um ambiente ou pressão de seleção semelhantes. Um exemplo clássico de convergência adaptativa pode ser observado em marsupiais e placentários. Ambos desenvolveram um modo de reprodução vivípara, mas eles evoluíram de forma completamente diferente. No entanto, muitas espécies de marsupiais e placentários têm estruturas corporais semelhantes, tais como patas de salto em cangurus e coelhos. Essas semelhanças são o resultado da adaptação a um ambiente semelhante, mas não da herança genética comum. Outro exemplo de convergência adaptativa pode ser visto em plantas e animais. Muitas plantas desenvolveram características, como espinhos e suas folhas duras, para evitar serem comidas por herbívoros. Da mesma forma, os animais herbívoros desenvolveram adaptações para se alimentarem dessas plantas com defesa. A evolução da cor das borboletas e pássaros é outro exemplo de convergência adaptativa, onde duas espécies completamente diferentes evoluíram a mesma coloração para se protegerem ou atrair parceiros. Em suma, a convergência adaptativa é um exemplo fascinante e importante de como a seleção natural e o ambiente podem moldar a evolução. Embora aparentemente semelhantes, essas características desenvolvidas independentemente em diferentes grupos genéticos demonstram a plasticidade da evolução em resposta às pressões ecológicas.movistar cerca de mi
