O feminicídio é um termo utilizado para descrever assassinatos de mulheres que são motivados pelo gênero feminino da vítima. O feminicídio é um problema global, mas tem sido uma questão particularmente preocupante no México. A violência contra as mulheres tem sido uma questão muito séria em muitas partes do país, com autoridades locais e organizações da sociedade civil trabalhando incessantemente para combater esse tipo de violência. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia do México (INEGI), entre janeiro e dezembro de 2020, foram registrados 969 feminicídios no país. Isso significa que, em média, quase três mulheres são mortas todos os dias por causa de sua identidade de gênero. No entanto, é importante destacar que esses números podem ser muito maiores, já que muitos casos de violência contra as mulheres não são denunciados e, portanto, não são registrados. Muitas mulheres mexicanas enfrentam uma luta diária para sobreviver. Muitas vezes, elas são vítimas de violência física, sexual e psicológica, além de assédio e discriminação. O patriarcado arraigado na sociedade mexicana cria uma cultura permissiva em relação à violência contra as mulheres e, muitas vezes, as vítimas são responsabilizadas pelo abuso que sofrem. Desde 2007, o feminicídio é considerado um crime no México, com sentenças mais rigorosas para os autores desse tipo de violência. No entanto, é precisamente a falta de resolução e aplicações dessas leis que continua a ser uma das principais preocupações de muitas organizações da sociedade civil. A impunidade é um grande obstáculo para a prevenção do feminicídio. No México, muitas mulheres estão lutando para sobreviver e para ter seus direitos garantidos. É necessária uma ação conjunta de autoridades, organizações da sociedade civil e individuos conscientes para combater a cultura patriarcal e criar uma sociedade mais justa e igualitária, onde as mulheres não sejam vítimas de violência e assassinato.